“Agora não há esperança. Os meus amigos vêem nos meus olhos fingidos, que torço e retorço até me doerem as órbitas, procurando o pedaço perdido do que foi a minha curiosidade, do que foi a minha preocupação pelos outros, do que foi a minha simpatia, e só vêem um véu transparente, que nem sequer é fixo, estupidamente azul-claro, sobre o azul fechado da escuridão.” Miguel Esteves Cardoso
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