12/02/2012
de mário castrim
'certa noite, ao olhar para o céu, vi que todas as estrelas me acenavam, se riam para mim e até me diziam coisas e me falavam de coisas que só eu conhecia. fiquei intrigado. fechado no meu quarto, e quase sempre só, como é que toda a gente do céu sabia o que se passava comigo?'
05/02/2012
turritopsis nutricula
eu era eu contigo. e, desde então, as flores já não cheiram e a tolerância extingue-se. perdi toda a beleza e não encontro nada belo à minha volta. obrigada por teres sido efémero. e não absoluto.
02/02/2012
blues
“Agora não há esperança. Os meus amigos vêem nos meus olhos fingidos, que torço e retorço até me doerem as órbitas, procurando o pedaço perdido do que foi a minha curiosidade, do que foi a minha preocupação pelos outros, do que foi a minha simpatia, e só vêem um véu transparente, que nem sequer é fixo, estupidamente azul-claro, sobre o azul fechado da escuridão.” Miguel Esteves Cardoso
Subscrever:
Comentários (Atom)